quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Na manhã desta quinta-feira a AEBA lançou campanha que tem como objetivo viabilizar a exoneração de toda a diretoria do Banco da Amazônia, em especial, do presidente, Abidias Junior.  Como primeira ação da campanha “Queremos o Banco da Amazônia no Rumo Certo”, a Associação encaminhou uma carta à presidenta, Dilma Rousseff, denunciando a realidade vivida pela instituição como a precariedade das agências, as dificuldades dos seus empregados, além das carências acumuladas pela instituição que permanece muito atrás das demais instituições financeiras. A problemática CAPAF também faz parte das denúncias e, principalmente, a má gestão e a intransigência exacerbada da diretoria do Banco nas negociações da campanha salarial.
Em solidariedade ao movimento grevista e ao lançamento da campanha estiveram presentes o deputado estadual Edmilson Rodrigues, a sindicalista Neide Solimões, do SINTSEP-PA e Marta Turra, presidenta do SEEB-RN.
Edmilson Rodrigues ressaltou em seu discurso que o banco ao deixar de cumprir com seu papel com seus empregados, deixa de lado seu comprometimento econômico social. “A greve é mais forte quando todos se unem nesse espírito de solidariedade e isso se confirma no corpo a corpo com a categoria”, enfatizou o deputado.
Já a presidenta do SEEB-RN, Marta Turra, parabenizou os bancários do Banco da Amazônia pela luta que estão travando “Os bancários têm sido atacados e desrespeitados e esses 45 dias de greve se justificam diariamente com a persistente indiferença do Banco. Os empregados já estão colocando o Banco da Amazônia no rumo certo, essa campanha tem sido iniciada pela categoria com essa luta incansável para que seus anseios sejam atendidos, e os empregados da instituição já começaram a somar esforços para que o Banco caminhe no rumo certo. Esta já é or uma greve histórica e vitoriosa, pois a categoria está convicta da luta necessária aos seus anseios enquanto empregados e à necessidade de avanços do Banco”.
Neide Solimões ponderou “É inacreditável que com tantos dias de luta, o Banco ainda não tenha se sensibilizado com a greve dos seus trabalhadores, sendo assim, que a greve continue, pois ela é justa, e essa indignação da categoria deve continuar até que suas reivindicações sejam atendidas”.
Para Marlon George, Diretor da AEBA, "precisamos continuar unidos na greve até o julgamento do dissidio, bem com mantar a posição na defesa do BASA como instituição de desenvolvimento regional", finalizou.


Marta Turra, Presidenta do SEEB-RN, e o diretor da AEBA, Marlon George
Marlon George discursando na porta da matriz do BASA

sexta-feira, 1 de julho de 2011

III Congresso Nacional dos Bancários do Banco da Amazônia inicia hoje às 19h

Inicia na noite de hoje (1), às 19h, o III Congresso Nacional dos Bancários do Banco da Amazônia. 

Durante o Congresso os bancários debaterão os assuntos de maior interesse da categoria como parte do processo de preparação para a campanha nacional deste ano.
Os bancários do Banco da Amazônia de todo o país estarão reunidos durante o Congresso somando forças e unificando discursos e estratégias para o fortalecimento das reivindicações da categoria visando avanços significativos e ganhos nas negociações.
Confira a programação completa!

3º CONGRESSO NACIONAL DOS BANCÁRIOS DO BANCO DA AMAZÔNIA
Data: 01 e 02 de julho de 2011
Local: Hotel Beira Rio (Av. Bernardo Sayão), 4804, Belém – Pará
Pauta:
  • Emprego e Remuneração
  • Saúde e Condições de Trabalho
  • PCCS: diretrizes
Critérios de participação:
1)    Delegados natos– 1 delegado nato por entidade sindical (ContrafCUT, FETEC CN, FETEC NE, FETEC SP e sindicatos - Acre, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rondonópolis MT, Roraima, São Paulo, SINBAMA MT).
2)    Delegados eleitos– Serão eleitos, 1 delegado/a a cada 50 funcionários do Banco na base ou fração de 30, com o mínimo de 1 por Estado. Na eleição dos delegados, as entidades devem contemplar as cotas de gênero. Segue abaixo tabela de delegados por federação:
Distribuição de Delegados/as por base sindical (a ser eleitos):
Estado/Região
Base
Nº Del
Acre
132
03
Amapá
37
01
Amazonas
239
05
Barras das Garças - MT
13
01
Distrito Federal
14
01
Maranhão
190
04
Mato Grosso
91
02
Pará
1676
34
Rondônia
221
04
Rondonópolis MT
16
01
Roraima
33
01
São Paulo
29
01
Tocantins
263
05
Total
2954
63















· Os Sindicatos dos Bancários de Amazonas, Tocantins e Maranhãoforam convidados a participar do evento, de acordo com as condições gerais.
· Eleição de Delegados: Cada Sindicato é responsável por convocar a sua assembléia até o dia 29 de junho.
· Prazo para envio dos dados dos Delegados: até às 16h do dia 30 de junho (impreterivelmente), as entidades sindicais devem enviar nome completo, CPF, RG, Sexo, Data de nascimento, telefone e e-mail, de todos os delegados (inclusive os natos) para contrafcut@contrafcut.org.br com cópia para valter@contrafcut.org.br.

Observador: cada estado tem direito a inscrever até 10% de observadores do total. O valor da taxa de inscrição do Observador será o mesmo do delegado.
O Observador tem direito somente a Voz.
Valor da inscrição; não haverá cobrança, devendo cada Sindicato de origem arcar com as passagens e hospedagem dos seus delegados. Será de responsabilidade da organização do evento (CONTRAF, FETEC CN, Sindicato dos Bancários do Pará) as despesas de infra-estrutura (auditório, aluguel de equipamentos áudios-visuais), bem como aquelas referentes a lanches e refeições constantes na programação II Congresso.
A comissão organizadora sugere a hospedagem dos Delegados no mesmo local do evento.
Reservas no Hotel Beira Rio pelos seguintes fones: (91) 4008 9000, (91) 4008 9004 e FAX (91) 3249 780 
Programação
01/07 - Sexta-feira
19h    – Mesa de abertura: CONTRAF, FETEC CN, Sindicato dos Bancários do Pará
19h30 – Conjuntura
20h30 – Informe CAPAF
02/07 – Sábado
9h – Votação do regimento
10h – Divisão em grupos de trabalho
- Saúde e condições dos grupos de trabalho
- Emprego e Remuneração
- PCS: diretrizes
13h – Almoço
14h – Apresentação e votação das propostas dos grupos de trabalho
17h – Encerramento

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Acordo Coletivo de Trabalho ainda não foi assinado no Banco da Amazônia


Estamos no mês de Junho, no dia 30 de agosto encerra-se a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2010/2011, porém há um fato insólito, para o qual é preciso chamar atenção: ESSE ACORDO DE TRABALHO NÃO ESTÁ ASSINADO!

É isso mesmo! Como pode? Faltam pouco mais de dois meses para o fim da vigência do acordo de trabalho que ainda não está assinado. Todos os anos é a mesma coisa, a Diretoria do Banco, o Departamento de Coordenação e Controle das Estatais (DEST) do Ministério do Planejamento (MPOG) sentam no nosso acordo de trabalho. Isso não pode continuar, a diretoria da AEBA resolveu denunciar o Banco da Amazônia no Ministério Publico do Trabalho pela ausência de instrumento tempestivo de contrato de trabalho com seus empregados.
A AEBA vai cobrar do Banco uma posição sobre a assinatura do referido acordo de trabalho.

No BNB depois de mais de seis meses CONTRAF assina acordo por cima.

No BNB, segundo informações da Associação dos Empregados do BNB (AFBNB), o acordo coletivo de trabalho foi assinado no dia 24 de maio de 2011. Ao se encerrar a campanha salarial, o Banco do Nordeste assumiu o compromisso de continuar negociando cláusulas específicas e incluí-las no Acordo de Trabalho. Em janeiro, o BNB rompeu unilateralmente a mesa de negociação.

Depois do abandono da mesa a Diretoria do BNB, a CONTRAF/CUT assinou o texto que a diretoria do Banco apresentou, sem informar as entidades, sem comunicar aos sindicatos e sem, principalmente, uma assembléia de base para deliberar sobre a assinatura.

Esse ano, a  AEBA e AFNBB se unirão para impedir que esses acontecimentos se repitam em nossas campanhas salariais.

terça-feira, 31 de maio de 2011

CAPAF, BASA E O APANHADO DE CURIOSIDADES




Vi, há poucos dias, um texto relativo à Capaf, o fundo de pensão do Basa. Há uma situação curiosa por lá: o Basa diz que pagará 72% do déficit existente, que é próximo a 1,3 bilhão. A dívida da patrocinadora com o fundo, no entanto, é bem maior do que isso
II
Tenho minhas cautelas com relação ao “reconhecimento de dívidas” de fundos de pensão. Isso, por 2 precedentes que vi: o primeiro, quando a patrocinadora pagará apenas juros de 6% durante 20 anos sobre um principal decrescente. A expectativa de vida da massa à qual a dívida se refere, no entanto, é de apenas 17 anos. Nesse caso, portanto, paga-se juros baixos de 6% ao ano sobre um principal cada vez menor, e nunc a será pago o principal. Em outro caso, a patrocinadora fez o fundo “se pagar”. Em outras palavras, qualquer superávit existente servirá, ilegalmente, para abater as dívidas da patrocinadora. Esse dois casos, portanto, me fazem ficar cabreiro a cada anúncio de negociação de dívidas.
III
Daí o pedido de que o BASA e CAPAF mostrassem o tal “contrato” firmado. E o pedido chegou a ser feito em audiência de conciliação. Até hoje, nada. E continuo, portanto, curioso com relação a esse contrato.
IV
Mas há mais questões curiosas. O Basa deve ao Plano original, o Plano dito “Capaf”. Mas diz que pagará a um novo plano, denominado Plano Saldado. Essa é mais uma curiosidade: em vez de saldar o plano, foi criado um NOVO plano cujo nome é “Plano Saldado”. Curiosíssimo, na verdade. Primeiro, porque dar a um novo plano o nome de “Plano Saldado” tende a induzir ao erro, às pessoas acharem que se trata de saldamento do plano, e não de um NOVO plano. Segundo, porque o Basa diz que pagará ao plano novo o que deve ao plano velho. Isso mesmo: devo para um, mas pagarei ao outro.
V
E há mais algumas curiosidades, sendo a principal o critério de reajuste. Será o INPC ou a rentabilidade dos investimentos, o que for MENOR. Isso mesmo. Se o administrador “errar a mão”, ou houver outra crise de mercados, contra uma inflação de 6%, digamos, o plano não reajustará NADA caso os investimentos embarquem na crise e fiquem do mesmo tamanho. O risco da administração é passado para o participante portanto.
VI
Daí porque minha surpresa ao ler o texto que circulou na Internet, afirmando que o problema da Capaf estava resolvido. Não vi nada de novo, e sequer os termos do bendito contrato foram mostrados.
VII
Em relação ao dito contrato, ainda, há mais curiosidades: em ofício enviado pela Capaf às entidades representativas do funcionalismo, é dito que o Basa “garantirá o pagamento, não as reservas”. Ora, se é para isso – funcionar em regime de caixa – não precisa nem anunciar “que assumirá parte do déficit” porque não assumirá. Assumirá as despesas mensais, tão somente. Daí essa curiosidade infinita em ver o contrato.
VIII
E daí, porque, também, a orientação da AEBA – Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, de que os participantes não adiram ao tal “plano saldado”. É porque as informações disponíveis sequer permitem que se conheça plenamente o que está sendo proposto. Na verdade, está sendo pedido um cheque em branco, e justamente por quem tentou deixar sem benefício os assistidos: somente puderam comer – isso mesmo, comer – nos últimos 2 meses porque há decisão judicial nesse sentido, mandando o Basa fazer o pagamento. E são justamente Basa e Capaf que pedem o tal “cheque em branco”, pedem que os participantes adiram ao que não conhecem. O Ministério Público do Trabalho, a propósito acusou formalmente o Basa e a Capaf de “assédio moral” contra os participantes. É o acusado de assédio moral, portanto, quem pede cheque em branco.
IX
Daí, enfim, a surpresa com o texto que anunciava que “seus problemas acabaram”, porque, a rigor, não mudou nada desde que foi ajuizada a ação civil pública trabalhista pela Associação dos Aposentados do Banco da Amazônia. A seguir, surge, também na internet, um ofício da Previc dizendo que “estuda decretar intervenção”. Curioso: o órgão fiscalizador avisa o fiscalizado que “estuda” a intervenção, e o documento vaza, e parece que a idéia é semear pânico.
X
E tudo às vésperas da audiência de encerramento da ação civil pública trabalhista movida pela Associação dos Aposentados do Basa que ocorrerá na segunda-feira, dia 30. São essas coincidências de data, a propósito, que dão o definitivo ar de curiosidade à questão Capaf.

Fonte: